GRU Airport: a rota ‘verde’ criminosa

Como se não bastasse a abrupta e invasiva introdução da mudança na rota de GRU em 2013, sem estudos ambientais nem prévio aviso como rogam, mais a aplicação do novo instrumental PBN  – exponenciação máxima dos voos –, posterior construção de duas pistas adicionais, decolagens simultâneas e agora: voos com altitude 2000 pés mais baixos!
Ao invés de melhorar em algum sentido, as rotas de aproximações (e agora decolagens), com a flexibilização sobre a Covid-19, voltam a sacrificar impiedosamente os humanos, animais e a flora da Serra da Cantareira onde, desde a sua criação, absolutamente nada foi feito no sentido do mínimo bem estar da população terrestre ou do meio ambiente. Ao contrário. Os moradores sofrem em silêncio, outros não se incomodam.

No ponto de afunilamento do cone na “perna do vento” – para economia das empresas –, mais voos incessantes sem nenhum limite sequer de ruído ou horário (DNL).

Poderia ser levada em conta a redução de IPTU nesta região serrana por instaurar-se ‘na marra’, sobre uma área rural ou urbana, uma zona de área insalubre/industrial. No entanto, ao invés disso, em Mairiporã, esse tributo foi mais uma vez aumentado em 2021. Assim como novamente vem crescendo de modo insuportável um ruído aeronáutico sem precedentes, que impacta ainda mais esta região onde deveriam prevalecer o canto dos pássaros, o sussurro do vento nas matas .
Fábio Mascritti

Vídeo de 2015, durante as ações contra a rota de aproximação de Guarulhos

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